Um estudo recente da produção de petróleo brasileira mostrou uma queda na participação da Petrobrás na produção ativa de petróleo em território nacional. A contrapartida é que a participação de empresas estrangeiras já responde por mais de ¼ da produção (27%).

No entanto, a maior parte da produção total ainda é da Petrobrás, que justifica essa retração devido a queda de investimentos em áreas que não são pré-sal, e mesmo devido a impactos financeiros na empresa desde o início das operações da Lava Jato em 2014, no total, os gestores reduziram os investimentos de US$ 236 Bi para US$ 55 bi em 2021.

Enquanto a produção retraiu 11% nos últimos anos, a presença estrangeira cresceu e a maior delas é a da Shell, que agora possui 12% da produção de óleo e gás em território brasileiro. No entanto, vale ressaltar que mesmo a produção das empresas estrangeiras favorece empregos no mercado nacional e fornece royalties aos estados e a própria Petrobrás, que é parceira de todas as empresas estrangeiras produzindo petróleo.

Esse avanço é natural e a participação estrangeira permite que a produção continue estável, segundo a ANP a reserva “provada” (que depende de análise geológica estimativa comercial) atual é de 11,89 bilhões de barris.

(Fonte: Estadão)