No final de abril, o Brasil se reuniu com outros países do Bloco Mercosul para definir uma modernização nas regras e procedimentos. Um dos motivos da reunião, é que o Brasil pretende uma redução da tarifa externa comum (TEC) e a possibilidade de negociar outros acordos comerciais sem a dependência do Mercosul. A TEC é uma alíquota de imposto de importação adotada por todos os países do Mercosul, que varia de produto para produto classificado pela NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul)

De acordo com o secretário especial de Comércio Exterior Roberto Fendt, conforme entrevista ao Estado de Minas, o Brasil precisa sair do imobilismo e não pretende perder negócios por causa da falta de flexibilidade atual do Mercosul.  Além do Brasil, o Uruguai também busca alternativas para melhorar seu comércio exterior e defende posições semelhantes à do Brasil.

A proposta brasileira, de acordo com Fendt é a redução de 20% da TEC no acumulado até Dezembro de 2021 – incidindo sobre todos os itens. O único país a rejeitar uma TEC para todos os produtos foi a Argentina. É importante ainda ressaltar que o Brasil não pretende sair do Bloco Mercosul e sim quer sua modernização, pois entende que dessa forma os países latinos têm “massa crítica” para negociar no mercado internacional.

(com informações também do Estado de S. Paulo).