Falta de Semicondutores reduzirá produção global de automóveis
Em um mercado avaliado em US$ 425,96 bilhões em 2020, os semicondutores sofrem os efeitos da pandemia de COVID-19. Apesar do crescimento modesto de 3,3% comparado aos anos anteriores, é esperado que esse ritmo continue. Alguns setores, como o de automóveis, sentem um efeito negativo da falta dos semicondutores.
O impacto no mercado de automóveis
O semicondutor está em tudo que usamos, qualquer aparelho eletrônico e eletrodoméstico. Globalmente, um uso maior de Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e o aumento do uso de chips nos processos industriais também causou impacto na oferta. Por causa disso, de acordo com o IDC, há uma competição pela oferta do mercado e é esperada uma contração de 6% para a indústria automobilística.
Corte Global na produção
Por causa da falta de semicondutores, países como EUA, Japão, Coréia do Sul podem reduzir as exportações de itens para automóveis em valores que podem chegar a US$ 7 bilhões. Essa disrupção no supply chain vem, no entanto, da própria queda no consumo de automóveis em meados de 2020, que fez fabricantes, tanto no Brasil como em outros locais do mundo, cortarem pela metade o seu suprimento de semicondutores.
Para normalização da produção
Alguns dos efeitos da falta de semicondutores já estão resolvidos, como o embate comercial entre EUA e China da era Trump e a previsão de que mais fábricas de semicondutores serão construídas em território americano para atender sua demanda doméstica. Mas mesmo conforme a vacinação avança, ainda é esperado que alguns gargalos ocorram pelos próximos 5 anos.
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