O SWAP é uma operação que ocorre entre duas empresas (pessoas jurídicas) envolvendo commodities com o objetivo de redução de riscos na transação financeira. Considere dois exemplos:

1. Uma empresa brasileira realiza uma exportação, todo o seu custo operacional é representado em reais (R$), mas ela recebe receita em dólares (US$).
2. Uma importadora que realiza compras em dólares (US$), mas recebe receita em Reais (R$).

Em ambos os casos, a valorização ou não do dólar impacta diretamente no lucro de ambas as empresas positivamente ou negativamente e esse é o risco da operação. Por isso, para minimizar esse risco é realizada a operação chamada Swap cambial: em vez de estabelecerem o valor do negócio em uma taxa oscilante do dólar, ambas empresas optam por uma taxa de juros pré-definida em contrato.

Há ainda outras duas modalidades: o Swap de Comodities onde as empresas fixam uma taxa baseada na variação do preço de uma comoditie específica; e o Swap Reverso, onde empresas se comprometem com o Banco Central com taxas de juros que contribuem para controlar quedas bruscas do dólar, protegendo as exportações do país.

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