No dia 23 de Março, uma comitiva formada por diversos empresários brasileiros fez uma apresentação para o ministro da economia Paulo Guedes e para o presidente Jair Bolsonaro. O motivo é pressionar o governo para tomar medidas que protejam o mercado brasileiro das compras feitas por pessoas físicas em portais chineses, como o Alibaba.com.

O motivo alegado pelos empresários brasileiros, é a concorrência desleal, a possibilidade de revenda das mercadorias por pessoas físicas (atividade chamada de “cross border”), com o objetivo de revenda sem recolhimento de Nota Fiscal, e a ausência de cobrança de imposto de importação – além de haver uma isenção para compras de até US$50,00, as taxas da receita federal só são recolhidas no momento que os produtos chegam ao Brasil. A comitiva exige que haja forma de taxar isso no ato da compra.

O assunto será levado à Procuradoria Geral da República e denunciará plataformas como a Shopee, Shein, Mercado Livre e outras com concorrência desleal. Associações como Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes Produtos Eletroeletrônicos) e o FNCP (Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade) também apoiam esse movimento.

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