Em janeiro de 2021 houve um debate na COMEX a respeito de como o Brasil pode impulsionar mais a exportação de pescados através da ajuda do setor privado. O foco por exemplo é expandir as 96 empresas brasileiras homologadas pela China, para fazer frente aos 174 estabelecimentos de pescado Chinês habilitados a exportar para o Brasil.

De acordo com o Trademap.org a China é o nosso segundo maior cliente de pescados apesar de com um volume pequeno (52.012 Toneladas em 2020) se comparado ao primeiro que são os Estados Unidos (99.099 Toneladas em 2020).

Outro foco da ampliação é o estímulo de exportação para o mercado da União Europeia, o trabalho vem sendo desenvolvido pelas secretarias de Aquicultura e Pesca (SAP) e de Defesa Agropecuária (SDA), visando a reabertura de exportações de pescado para a União Europeia, conforme o acordo entre o Mercosul e este bloco, firmado em junho de 2019. Para tanto o SAP instituiu a Instrução Normativa nº 57/2019 que lista as competências necessárias para registro de embarcações e entidades interessadas em exportar pescados para a UE.

É um momento bom para focar os esforços e ampliar a exportação para outros países, apesar de 7,3 mil Km de litorais, o consumo de peixe do Brasileiro é de 9,5kg per capita ao ano, enquanto os valores mundiais chegam a 20kg per capita.