A mudança energética chinesa e o impacto logístico
Diversas fábricas chinesas de componentes como chips e placas de circuito pararam suas produções na última semana de setembro causando preocupação entre as principais cadeias de suprimento globais. Até o momento, a paralização de parte das empresas afetou gigantes de tecnologia norte-americanas como a Apple e a fabricante de carros elétricos Tesla.
O que preocupa alguns economistas: o Governo de Pequim visa os resultados em longo prazo para atender demandas de sustentabilidade (redução de emissão de gases causadores de mudanças climáticas. A China é disparada líder na emissão de gases prejudiciais). No entanto, o custo econômico no curto prazo é severo.
Essas demandas são mudanças recentes na política de consumo de energia dos parques industriais, que atingiram sua “quota” bem antes do final do ano – acredita-se que devido a retomada forte da produtividade pós-pandemia. Diversos fabricantes de componentes alertaram que prazos irão atrasar, e que parte da produção de centros industriais de Taiwan serão deslocados para continuarem a produção “perto” dos níveis normais.
A forma abrupta com que as mudanças são realizadas são mais um imprevisto e desafio nas cadeias globais de suprimentos, e vão de encontro a estratégias de Nearshoring comentadas em nossos artigos anteriores. Encontrar uma forma gradual de adesão a sustentabilidade provoca menos disrupções e é o sugerido por diversos órgãos mundiais como a ONU.
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