O novo ciclo de commodities e o Brasil
O mercado financeiro já especula que o mundo esteja entrando em uma nova era de valorização das commodities. Vale analisar o histórico dos últimos dois ciclos distintos – o primeiro foi positivo se iniciou em 1997, o segundo foi negativo e se iniciou após a crise econômica de 2008 – ambos coincidentemente levaram 12 anos para ocorrer.
O primeiro ciclo – positivo
Puxado por fatores como o crescimento acelerado da China, a recuperação dos EUA sobre a invasão do Iraque, o enfraquecimento do Dólar e a demanda por ativos financeiros levaram a uma valorização das commodities que prosseguiu até próximo da crise imobiliária de 2008 que trouxe o segundo ciclo.
O segundo ciclo – negativo
Com a crise imobiliária americana de 2008, que causou um impacto em todas as instituições financeiras globais e são reconhecidamente os maiores resgates realizados por governos até hoje, houve uma queda natural no consumo e por consequência na manufatura nos EUA, conflitos na África e no Oriente Médio, desaceleração do crescimento na China acompanhados de uma guerra comercial entre países.
O ciclo a partir de 2021
Em março de 2021, o novo presidente americano Joe Biden conseguiu a aprovação de estímulos ao seu mercado da ordem de USD 1,9 trilhão. Com isso o mercado financeiro sinaliza: haverá uma pressão sobre a demanda reprimida, retomada econômica e inflação moderada. Esse novo ciclo coincide com o possível fim da pandemia e do período de guerra comercial – setores de manufatura e serviços já prevêm desafios logísticos.
Papel do Brasil
Visto com otimismo por alguns, no setor das commodities o Brasil apresenta potencial de crescimento e atrairá investimentos, esse setor que é chamado por alguns de “Economia Velha”, vai ser um grande responsável pelo crescimento nos próximos anos.
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